Na reta final de sua preparação para o Torneio Pré-Olímpico das Américas, que será realizado na cidade de Mar del Plata (Argentina), a partir de do dia 30 de agosto, a seleção brasileira masculina de basquete tenta encontrar um caminho para compensar as importantes ausências dos craques da NBA. Se não poderá contar com o pivô Nenê e o armador Leandrinho – que pediram dispensa por razões pessoais –, além de Ânderson Varejão, cortado por lesão, o técnico argentino Rubén Magnano irá apostar na experiência de veteranos para finalmente colocar o Brasil de volta às Olimpíadas, onde está ausente desde 1996, nos Jogos de Atlanta.
O problema é que estes veteranos pertencem a uma geração que até agora colecionou títulos de menor expressão para o basquete nacional, como sul-americanos e Jogos Pan-Americanos (a seleção masculina é a atual tricampeã da competição). Só que em Mar del Plata, Marcelinho Machado, Guilherme Giovannoni e Alex Garcia querem finalmente fazer história com a camisa do Brasil e, passando sua experiência aos mais jovens, garantir a classificação da equipe para as Olimpíadas de Londres.
“É muito importante para uma equipe essa mescla de jogadores experientes e alguns mais jovens, pois a vinda dos mais novos é uma etapa muito importante para o futuro do nosso basquete. Por isso, procuramos sempre conversar e passar aquilo que consideramos importante para que eles sigam crescendo”, disse Marcelinho, de 36 anos, ala do Flamengo.
Para Alex, ala de 31 anos e que atua no Uniceb/Brasília, é justamente esta mistura de juventude e experiência que poderá ajudar o Brasil a alcançar seu objetivo no Pré-Olímpico. “Em determinados momentos, a experiência ajuda demais e pode fazer a diferença; já em outros, a juventude passa a ser o ponto determinante”, explicou.
Chega de sofrimento
Os “vovôs” da seleção masculina são unânimes ao dizer que independentemente da faixa etária, a seleção irá para a Argentina disposta a finalmente acabar com o jejum de participações da equipe em Jogos Olímpicos. A última vez que a equipe esteve numa edição do torneio olímpico foi em Atlanta, nas Olimpíadas de 1996.
“Já sofremos muito e está mais do que na hora de conseguirmos uma vaga olímpica, que seria uma grande conquista e um premio a nossa geração”, afirmou Guilherme Giovannoni, de 31 anos, que defende o Uniceb/Brasília. “Trabalhamos o tempo inteiro somente com este pensamento, de classificar a equipe para as Olimpíadas de Londres. Não estamos economizando esforços para alcançar este objetivo“, disse Marcelinho.
A seleção continuará treinando até esta quarta-feira em São Paulo, sob o comando de Rubén Magnano, quando viajará no dia seguinte para a Venezuela para disputar o Torneio Super 4, contra Panamá, Cuba e a própria Venezuela, como parte da preparação para o Pré-Olímpico de Mar del Plata.
fonte: http://esporte.ig.com.br
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