
Para Alex, de 31 anos (04 de março de 1980), essa mistura de experiência e juventude é interessante e pode trazer bons frutos. “Em determinados momentos, a experiência ajuda demais e pode fazer a diferença; já em outros, a juventude passa a ser o ponto determinante. Além disso, especialmente nesta pré-temporada, estamos conversando bastante com os atletas mais jovens, procurando passar um pouco da vivencia que temos dentro o fora das quadras, com a meta de ajudar no desenvolvimento destes jogadores, que tem um futuro brilhante pela frente”, comenta o ala, que serve o selecionado brasileiro há 11 anos.
Na visão do cestinha Marcelo Machado, de 36 anos (12 de abril de 1975), a chegada dos mais jovens é uma etapa essencial para o futuro do basquetebol brasileiro. “É muito importante para uma equipe essa mescla de jogadores experientes e alguns mais jovens, pois a vinda dos mais novos é uma etapa muito importante para o futuro do nosso basquete. Por isso, procuramos sempre conversar e passar aquilo que consideramos importante para que eles sigam crescendo”, relata o lateral.
“Na verdade, ao mesmo tempo em que estamos passando algum tipo de conhecimento para os mais jovens, também estamos aprendendo com eles. Não é porque somos mais velhos que vamos parar de aprender, muito pelo contrário”, complementa Marcelo.
Já Guilherme Giovannoni, de 31 anos (02 de junho de 1980), concorda com os dois companheiros. “É muito importante essa troca de experiências, buscando sempre o crescimento do grupo, já que temos um objetivo comum, que é conquistar a vala olímpica, e estamos trabalhando muito para conseguir levar o basquete brasileiro aos Jogos Olímpicos de Londres. Como temos um pouco mais de rodagem, procuramos sempre transmitir aquilo que já vivemos aos mais jovens”, explica o ala/pivô.
Para Ruben Magnano, a experiência é uma coisa que o atleta vai ganhando ao longo de sua carreira. “A experiência é uma coisa que não se compra, se vive! Com o desenrolar da carreira esportiva, o atleta vai sempre agregando mais valores e conceitos ao seu jogo”, explica o treinador do selecionado brasileiro.
“E, isso ajuda muito no desenvolvimento e na formação dos jogadores mais jovens”, acrescenta Magnano.
Além de enxergar com bons olhos a mescla de juventude e experiência, Alex, Marcelo e Guilherme são unanimes em falar que chegou o momento do Brasil garantir a sua vaga olímpica. “Vamos lutar muito para chegar ao nosso objetivo, por isso estamos trabalhando forte e com muita seriedade”, relata Alex.
“Já sofremos muito e está mais do que na hora de conseguirmos uma vaga olímpica, que seria uma grande conquista e um premio a nossa geração”, comenta Giovannoni.
“Em todo momento estamos trabalhando com o pensamento de chegar aos Jogos Olímpicos de Londres. Por isso, todos estão focados e unidos, além de não medir esforços na busca desta meta”, acrescenta Machado.
O elenco da Seleção Brasileira treina na cidade de São Paulo (SP) até 03 de agosto (quarta-feira). No dia seguinte, o grupo embarca para Venezuela, onde disputará o Torneio Super 4 – contra o Panamá, Cuca e a anfitriã Venezuela –, dando prosseguimento a preparação para o Pré-olímpico de Mar del Plata, na Argentina.
Fonte: www.cbb.com.br
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