terça-feira, 2 de agosto de 2011

Após três horas de reunião, impasse e lockout da NBA continuam

Zach Randolph passa por Tim Duncan na vitória do Memphis Grizzlies. Foto: AP
Imbróglio segue na NBA
Foto: AP
Foi realizada nesta segunda-feira a primeira reunião entre os donos das franquias e os jogadores da NBA (Liga Norte-americana de Basquete) desde o início do lockout. Apesar das três horas de negociação, nada foi acordado.
David Stern, comissário da Liga, saiu do encontro com uma cara de poucos amigos. "Não estou convencido sobre a vontade dos jogadores de negociar de maneira séria", afirmou, dando a entender que os atletas estariam agindo de má fé.
Em contrapartida, os jogadores acusam os dirigentes das equipes de prometerem condições e não cumprirem. Derek Fisher, armador do Los Angeles Lakers e presidente do sindicato, externou a posição da classe.
"Eles propõem certas coisas na reunião, expressam o desejo de chegar a um acordo, mas pelas mentiras nas propostas é difícil acreditar", afirmou.
Em meio ao imbróglio, a temporada, marcada inicialmente para 1º de novembro, fica ainda mais distante. O impasse entre as partes começou após o fim da temporada passada, quando o contrato acerca do teto salarial dos atletas se expirou, levando assim a uma renegociação.
Entenda o caso
O acordo coletivo da associação dos atletas com a NBA, que definia as bases trabalhistas da relação entre jogadores e equipes, acabou em 1º de julho sem que as partes tenham chegado a um novo acordo. Com isso, começou o lockout. Todos os contratos entre as equipes e os jogadores foram suspensos. Os atletas não recebem salários e não podem utilizar as dependências dos clubes. Já as equipes não podem se comunicar com os jogadores ou assinar contratos com os atletas. Quem descumprir essas regras terá de pagar uma multa de US$ 1 milhão (cerca de R$ 1,57 milhão).
A demora nas negociações pode levar a um atraso da temporada 2011/2012 e até a seu cancelamento. Entre outras coisas, os proprietários das equipes querem reduzir o teto salarial dos atletas e mudar a forma como os lucros da liga são divididos. Já os jogadores defendem a manutenção dos benefícios garantidos pelo contrato anterior.

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