segunda-feira, 1 de agosto de 2011

BRASIL CONQUISTA O BRONZE NO MUNDIAL SUB19

Puerto Montt / Chile - A seleção brasileira sub-19 feminina conquistou a medalha de bronze após superar a equipe australiana por 70 a 67 (33 a 35 no primeiro tempo), na final do Mundial da categoria que está sendo disputado na Arena Puerto Montt, no Chile. Estados Unidos e Espanha jogam a final às 19h45.


A seleção brasileira começou bem no jogo fazendo 20 a 16 no primeiro quarto. No segundo período, as brasileiras deram uma caída de produção e a Austrália aproveitou para tomar a frente do marcador. O jogo foi para o intervalo com as australianas fazendo 19 a 13 no período, 35 a 33 no final do primeiro tempo.
Durante o intervalo, o técnico conversou com a equipe e voltaram para o segundo tempo do jogo com ar de vitória. Mariana Lambert veio do banco e fez uma ótima participação. O time do Brasil muito unido e com uma boa comunicação em quadra mudou o placar do jogo. O terceiro quarto terminou em 18 a 10 para as brasileiras (45 a 51 no tempo normal). Nos últimos dez minutos da disputa, o time comandado por Luiz Claudio Tarallo conseguiu segurar a vantagem e fecharam a partida com o placar de 70 a 67, conquistando assim a primeira medalha em um Mundial nesta categoria.
A equipe brasileira, comissão técnica e todos os envolvidos no projeto estão de parabéns, pois fizeram um ótimo trabalho e entraram para a história do basquete brasileiro.
A cestinha da partida foi Damiris do Amaral anotando mais um duplo-duplo na competição (26 pontos e 13 rebotes), além de duas assistências e quatro roubos de bola. Damiris fechou a partida ainda com 42 pontos de eficiência. Mariana Lambert, com 100% de aproveitamento em lance-livre, anotou 14 pontos. Tássia Carcavalli, quase sempre destaque no time brasileiro, anotou 13 pontos, deu duas assistências e roubou três bolas. Thamara de Freitas com cinco pontos; Carina Martins com cinco pontos, três rebotes e quatro assistências; Vanessa Gonçalves com quatro pontos, nove rebotes, uma assistência e três roubos de bola; e Isabela Ramona com três pontos, três rebotes, três assistências e cinco roubos de bola; também contribuíram com a vitória brasileira.
“Acho que o que fez a diferença hoje foi a nossa vontade de ganhar. Quando fomos dormir ontem, estávamos querendo que chegasse logo a hora da partida. A adrenalina e ansiedade estavam altas, mas nos juntamos e quadra e conversamos, além disso, ver a vibração do banco nos ajudou muito. O Tarallo passou as instruções e fomos atrás do resultado. Colocamos tudo que treinamos durante esses cinco meses em prática e conquistamos o resultado e a medalha para o Brasil”, disse Damiris.
“Desde que essa seleção se uniu pela primeira vez na sub17 em 2009, acreditávamos no nosso potencial como equipe. Sabíamos que agora seria diferente do primeiro jogo contra a Austrália, afinal era a disputa da medalha. Fomos jogar com o coração aberto e com foco. Nenhuma das disputas que fizemos foi fácil nesse Mundial. O principal para essa vitória de hoje, foi saber superar a derrota de ontem e buscar essa medalha tão merecida que conquistamos. Acredito que essa vitória em uma categoria de base vá clarear o caminho das gerações que vem por ai”, analisou Mariana.
“Primeiro gostaria de parabenizar as australianas que possuem ótimas jogadoras e são exemplo para todo o mundo. Estou muito contente porque hoje entramos para a história do basquete brasileiro. É a primeira vez que uma seleção brasileira sobre ao pódio para receber uma medalha nesta categoria em um Mundial. Trabalhamos muito forte durante cinco meses e algumas de nossas jogadoras farão parte da seleção adulta nacional. Esse é o objetivo do técnico que trabalha com base. É a formação de novos talentos. Estou muito feliz”, disse o técnico Tarallo.
“Obviamente estou bastante desapontada com o resultado, mas as meninas jogaram bem e estou orgulhosa delas. O desempenho foi muito bom e esperamos numa próxima chegar mais longe”, disse a australiana Tayla Roberts.
“Gostaria de agradecer ao Brasil que fizeram uma ótima batalha em quadra. Hoje está competição deve ser olhada com bons olhos, pois muitas estrelas se revelam. Estou desapontada por não conquistar a medalha, mas estamos entre as quatro melhores”, disse a técnica australiana Cheryl Chambers.
 
Fonte:www.cbb.com.br

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