Alunos e profissionais formados em Educação Física na Universidade de Brasília (UnB) invadiram a reitoria da universidade na manhã desta quinta-feira (1). Cerca de 200 manifestantes reivindicam que a UnB interfira junto ao Conselho Federal de Educação Física (Confef) para que os estudantes da universidade possam exercer a profissão em academias.
Por determinação do Ministério da Educação, as falculdades deveriam separar os cursos de licenciatura, que não permitem o trabalho em academias, dos de bacharelado, que não fazem restrição à atividade. Segundo a profissional formada em Educação Física Cristiane Ramires, a UnB não teria cumprido as exigências.
Cristiane disse que os manifestantes desocuparão a reitoria apenas quando conseguirem algum retorno positivo sobre o protesto. “Queremos que o reitor faça alguma intervenção junto com a gente e que ele se comprometa a nos ajudar.”
De acordo com a Secretaria de Comunicação (Secom) da UnB, três representantes da universidade se reuniram com o grupo e na reunião ficou acordado que a UnB tentaria negociar com o conselho para que os profissionais possam voltar a atuar em academias.
O site da Faculdade de Educação Física da UnB informa que “o currículo do curso de Licenciatura em Educação Física da UnB está pautado na Resolução 03/87" do Conselho Federal de Educação, atualmente denominado Conselho Nacional de Educação, e que a universidade "encontra-se na fase final de reestruturação do currículo do curso de Licenciatura em Educação Física, tendo em vista atender às Diretrizes Curriculares Nacionais do CNE”.
Cristiane disse que se formou no segundo semestre de 2011 e teve que entrar na Justiça para conseguir atuar em academias. “Paguei R$ 5 mil e consegui a liminar, mas imagina quem não tem condições de pagar esta quantia?”, questiona.
O diretor executivo do Conselho Regional de Educação Física (Cref) no Distrito Federal, Arlindo Pimentel, disse que o problema com os formandos começou em 2010, quando as primeiras turmas se formaram sem a adaptação exigida pelo MEC.
“A UnB somente em janeiro deste ano procurou o conselho para dizer que tinha perdido o prazo e pediu para o conselho abrir uma exceção aos alunos formados na universidade. Tentamos encontrar uma saída legal, mas não conseguimos sucesso. Até hoje temos contato com a diretoria da Faculdade de Educação Física para tentar resolver o problema”, disse Pimentel.
O diretor afirmou que o conselho é apenas a ponta final do problema, pois é no Cref que os profissionais descobrem que não podem atuar em academias. “Mas agora a maioria dos alunos está começando a tomar consciência que quem perdeu o tempo foi a UnB. Temos nove faculdades de Educação Física no DF e só UnB não se adaptou”, disse.
Bacharelado x licenciatura
Pimentel explicou a diferença entre o bacharelado e a licenciatura em Educação Física. “O licenciado vai dar aula em ambiente escolar. Para lidar com a saúde, como é na academia, precisa do bacharel. Nós, do Cref, fomos contra a divisão do MEC. Procuramos sugerir que a carga horária fosse aumentada para que o aluno optasse pela área onde iria atuar, mas não conseguimos”, disse.
Ele afirmou que os casos em que formandos conseguem autorização na Justiça para exercer a profissão em academias são reduzidos e nem todos têm sucesso como Cristiane. “Apenas uns cinco casos conseguiram autorização para atuar nas academias. Muitas pessoas estão sendo prejudicadas”, declarou.
Cristiane disse que se formou no segundo semestre de 2011 e teve que entrar na Justiça para conseguir atuar em academias. “Paguei R$ 5 mil e consegui a liminar, mas imagina quem não tem condições de pagar esta quantia?”, questiona.
O diretor executivo do Conselho Regional de Educação Física (Cref) no Distrito Federal, Arlindo Pimentel, disse que o problema com os formandos começou em 2010, quando as primeiras turmas se formaram sem a adaptação exigida pelo MEC.
“A UnB somente em janeiro deste ano procurou o conselho para dizer que tinha perdido o prazo e pediu para o conselho abrir uma exceção aos alunos formados na universidade. Tentamos encontrar uma saída legal, mas não conseguimos sucesso. Até hoje temos contato com a diretoria da Faculdade de Educação Física para tentar resolver o problema”, disse Pimentel.
O diretor afirmou que o conselho é apenas a ponta final do problema, pois é no Cref que os profissionais descobrem que não podem atuar em academias. “Mas agora a maioria dos alunos está começando a tomar consciência que quem perdeu o tempo foi a UnB. Temos nove faculdades de Educação Física no DF e só UnB não se adaptou”, disse.
Bacharelado x licenciatura
Pimentel explicou a diferença entre o bacharelado e a licenciatura em Educação Física. “O licenciado vai dar aula em ambiente escolar. Para lidar com a saúde, como é na academia, precisa do bacharel. Nós, do Cref, fomos contra a divisão do MEC. Procuramos sugerir que a carga horária fosse aumentada para que o aluno optasse pela área onde iria atuar, mas não conseguimos”, disse.
Ele afirmou que os casos em que formandos conseguem autorização na Justiça para exercer a profissão em academias são reduzidos e nem todos têm sucesso como Cristiane. “Apenas uns cinco casos conseguiram autorização para atuar nas academias. Muitas pessoas estão sendo prejudicadas”, declarou.
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