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Na nova quadra do UniCeub/BRB, Cipriano é marcado por Breno, um dos novatos do time |
Em uma quadra do Ginásio da Asceb (904 Sul) providencialmente pintada de amarelo e vermelho (as cores do UniCeub), o técnico José Carlos Vidal comandou ontem, no fim da tarde, um treino com o elenco que, em dois meses, terá a responsabilidade de defender o título da Liga Sul-Americana, que começa em meados de outubro e será o primeiro compromisso oficial.
Sem novidades no time titular que venceu o último Novo Basquete Brasil (NBB), as alterações no grupo ficaram mesmo por conta da chegada de “sangue novo”. Além do pivô Roland, que participou da última temporada, alguns jovens jogadores do time Sub-21 do UniCeub/BRB foram incorporados à equipe principal. Com isso, o pivô Feliz, o ala Breno e o armador Raphael estão entre os 14 atletas que terão a missão de manter em alta a equipe-sensação da capital. “Fico muito feliz que o nosso trabalho na base foi reconhecido e que tenhamos sido efetivados na equipe principal”, comemora Feliciano Peres, 20 anos, o Feliz.
Quem também vive o início de uma experiência inédita é Bruno Savignani. Na última temporada, Bruno disputou a Liga Sul-Americana e o NBB como um dos armadores reservas de Nezinho. Encerrado o NBB, o jogador, de 29 anos, aceitou o convite do técnico José Carlos Vidal para um novo desafio: ele será o auxiliar técnico de Vidal, em substituição a Pipoka.
“É uma sensação diferente”, resume. “Por 20 anos, eu fiz o que eles estão fazendo hoje, que é treinar. Mas, agora, do outro lado, estou encarando tudo com muita naturalidade. O Zé está me dando muito apoio. E o fato de eu ter convivido com todo mundo do time o ano inteiro vai ajudar bastante no meu trabalho”, confia.
Bicampeão brasileiro — era técnico da equipe candanga no primeiro título nacional de Brasília, na temporada 2006/2007 —, Vidal diz que, neste recomeço de trabalho, não sente mais pressão pelo fato de ter conquistado os títulos da Liga Sul-Americana e do NBB. “A pressão da minha volta (no ano passado) foi maior, porque eu peguei um time campeão e tinha a missão de mantê-lo campeão”, explica. “O que eu tenho passado para eles é que tenham consciência de que somos um time de primeira linha nas Américas, mas que, mesmo assim, nossa vida não vai ser fácil. Temos a responsabilidade com a cidade de nos manter sempre em alto nível e vamos trabalhar para isso.”
Estrelas só no fim de setembro
O UniCeub/BRB só estará completo a partir de 27 de setembro. Isso porque, após o fim do Torneio Pré-Olímpico, em Mar del Plata, na Argentina, em 11 de setembro, Alex, Nezinho e Guilherme Giovannoni (caso os três sejam mantidos no grupo que disputará a competição) terão merecidos 15 dias de descanso e, só depois, se juntarão ao time.
Tischer à espera da herdeira
O pivô Lucas Tischer, 28 anos, não poderá defender o UniCeub/BRB na Liga Sul-Americana por conta da suspensão de um ano em competições internacionais recebida por um incidente ocorrido em um jogo contra o Halcones Xalapa, no México, em dezembro do ano passado. Lucas teria empurrado um dos árbitros e o gesto foi considerado uma agressão. Por conta disso, José Carlos Vidal já adiantou que a equipe deverá contratar um pivô estrangeiro na Liga Sul-Americana.
Resignado com o fato, Lucas treina duro com o grupo e, atualmente, vive a expectativa da chegada de sua primeira filha, Sophia, que deve nascer esta semana. “Pessoalmente, estou muito feliz. Minha filha vem aí e é bom estar em um grupo como esse. Mas sabemos que tudo o que fizemos na última temporada já passou. Então, a nossa responsabilidade aumenta e nosso objetivo é fazer uma campanha ainda melhor do que a passada”, diz o jogador. Lucas, que é pai de Leonardo, 8, torce para que Sophia venha ao mundo no domingo, em pleno Dia dos Pais. “Seria um presente e tanto.”
Fonte:www.df.superesportes.com.br
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