quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Ex-pivô da Seleção Brasileira, Josuel não descarta atuar por mais uma temporada

Aos 41 anos, mas ainda sem equipe para a sequência de 2011, o pivô Josuel revelou que pode continuar na ativa por mais uma temporada, dependendo das propostas que surgirem. Embora tenha demonstrado interesse em seguir atuando, o experiente jogador contou que ainda não conversou com nenhum clube e que já pensa em possibilidades para o futuro.

Nas últimas três temporadas, o pivô defendeu o Pinheiros, onde trabalhou com Cláudio Mortari, técnico campeão mundial de clubes em 1979 com o Sírio. Agora, caso opte pela aposentadoria, trabalhar como treinador é uma alternativa, mas só dentro de mais alguns anos. 

“Para ser técnico vou ter que esperar um pouco mais. Estou fazendo faculdade, mas estou no começo e vai levar um tempo para eu poder exercer a profissão”, explicou.

Até lá, Josuel pretende trabalhar passando um pouco de sua experiência para jovens em clínicas de basquete e em treinamentos específicos para pivôs. Para os garotos que estão iniciando no basquete, o pivô deixa a sua mensagem.

“Nunca treinar é demais. Você tem sempre que estar pronto. Tem que se preparar bem, treinar o máximo, no limite, e nunca achar que é suficiente. Sempre tem algo mais que pode ser melhorado”, declarou.

- A carreira

Josuel tem no currículo duas participações em Olimpíadas – Barcelona-92 e Atlanta-96 -, duas em Mundiais, um título pan-americano e dois sul-americanos pela Seleção Brasileira. Pelos clubes, são quatro títulos nacionais e mais seis estaduais (quatro paulistas e dois cariocas). E com a propriedade de um atleta vencedor, Josuel relembrou alguns momentos de sua trajetória.

Entre as passagens mais marcantes da carreira, o pivô elencou as duas participações em Olimpíadas como momentos inesquecíveis. Em 1992, em Barcelona, esteve frente a frente com o Dream Team de Michael Jordan, Magic Johnson e Larry Bird, em partida contra os Estados Unidos. Em 1996, em Atlanta, viu Oscar se despedir da Seleção Brasileira, naquela que seria a última participação olímpica do Brasil até agora.

“Para qualquer atleta, a Olimpíada é o ápice do esporte. É muito legal estar lá, porque só tem atleta de alto nível, os melhores do mundo em suas modalidades. O ambiente, o glamour de estar na vila olímpica... É inigualável”, lembrou o pivô.

Defendendo os clubes, Josuel sagrou-se campeão brasileiro em quatro oportunidades. As duas primeiras em 1993, por Franca, em 1995, por Rio Claro, e a última em 2005, pelo Telemar. Mas o título lembrado com mais carinho é o terceiro, conquistado em 2002, por Bauru. 

“Foi no ano que meu filho nasceu e poder comemorar com ele em quadra foi emocionante”, contou.

fonte:www.finalsports.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário