
- Pelo bate-papo que a gente tem diariamente, o chororô é dos dois lados (risos). A gente vem num excesso de jogos. E tenho falado com o Arthur, e ele diz a mesma coisa, que os treinos lá são muito puxados. Mas na hora que entra na quadra, tudo some, a gente vai com tudo – explica Felipe Ribeiro, um dos cestinhas da seleção nos Jogos Militares.

musculares (Foto: Alexandre Durão/Photocamera)
Na quinta-feira, contra o Uzbequistão, Felipe sequer entrou em quadra. Com um desconforto muscular na perna direita, foi poupado por Bial. Agora não dá mais para poupar ninguém. E Arthur, campeão do NBB pelo Brasília, sabe a importância de um momento decisivo como este.
- Quero chegar e somar, ajudar o time rumo ao título, que é difícil. Acho que todos da seleção vão estar cansados, são muitos jogos na sequência. E os treinos em São Paulo têm sido muito fortes. Estamos com muita vontade de jogar, apesar do cansaço. Acho que a maior dificuldade vai ser a falta de ritmo de jogo mesmo, entrosar novamente com grupo. Mas vamos conseguir contribuir de alguma forma – prevê o ala.
Arthur e Nezinho estavam com a seleção militar no início da preparação, mas foram convocados para o grupo do Pré-Olímpico e viajaram para São Paulo. Alberto Bial se reuniu com Magnano, e o técnico argentino concordou em liberar a dupla caso o Brasil chegasse à semi no Rio.
A liberação, no entanto, veio antes de dois percalços para Magnano em SP. Primeiro o americano Larry Taylor foi cortado, porque não conseguiu a naturalização a tempo, o que reduz as opções na armação. Na noite de quarta, o próprio Nezinho sofreu uma torção leve no pé. No sábado, Bial quer esquecer todas as adversidades.
- Nesses momentos, o verdadeiro atleta não pode apresentar cansaço. Nezinho e Arthur vão encontrar a força que encontraram na final do NBB, e nós aqui temos também temos que encontrar forças para o sétimo jogo em sete dias. A perseverança faz a fadiga ser afastada – pediu o treinador.
fonte:www.globo.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário