"O Nenê nunca vai ser nada para o Brasil", diz presidente da LNB

Sergio Barzaghi/Gazeta Press

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Na festa em que premiou o Brasília de Alex, Kouros (e) criticou Nenê, pivô do Denver Nuggets na NBA

O pivô Nenê nunca disputou o Novo Basquete Brasil (NBB), mas foi citado por Kouros Monadjemi, presidente da Liga Nacional de Basquete (LNB), durante a festa de premiação do torneio na noite da última terça-feira, em São Paulo. O dirigente criticou o jogador do Denver Nuggets e disse que o público nacional não o tem como ídolo.

Logo no discurso que abriu a cerimônia, ele apontou Guilherme Giovannoni e Marcelinho Machado como referências. Em seguida, citou o atleta da NBA. "O Nenê seria ídolo se se dedicasse mais ao Brasil. Aqueles que se dedicam, são ídolos. Os que não se dedicam, não são reconhecidos pela torcida da mesma maneira", afirmou.

Nenê vestiu a camisa da seleção brasileira pela última vez no Pré-Olímpico de Las Vegas-2007. O pivô era contra Gerasime Grego Bozikis, que deixou a presidência da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) em 2009, mas a troca no comando ainda não propiciou seu retorno ao time nacional.

Após o evento, Monadjemi subiu o tom das críticas ao conceder entrevista. "Ele não dá o valor que deveria ao Brasil. Está puto com o Grego? O que nós temos a ver com isso? O Nenê nunca mais vai ser nada para o Brasil", declarou o dirigente, que disse respeitar Anderson Varejão, Tiago Splitter e Leandrinho, os demais brasileiros na NBA.

Para o presidente da LNB, na medida que pouco jogou pela seleção, Nenê não pode ser considerado um ídolo nacional. "Dos brasileiros que estão na NBA, ele é o de maior expressão. Internacionalmente, é o maior jogador brasileiro, mas não se identifica com a torcida brasileira", opinou.

Além de Giovannoni e Marcelinho, Monadjemi citou Alex e Marquinhos como referências. Mesmo assim, ele considera o cenário escasso. "Ainda é pouco para a expressão internacional que o basquete precisa, mas acho que dentro de alguns anos os ídolos certamente vão pintar e voltaremos a ter o privilégio de torcer por eles", encerrou.

fonte:www.gazetaesportiva.net