
O Brasil, para quem ainda não sabe, tem um elenco todo formado por jogadores do NBB: Fred, Audrei, Felipe Ribeiro, Shilton, Estevam (os cinco titulares da estreia), Luiz Felipe Lemes, Tiagão, Rossi, Coloneze e Wagner, além de Arthur e Nezinho, que estão com Magnano em SP e só jogam se a equipe chegar à semifinal. No jogo de domingo, o Brasil teve o cestinha – Luiz Felipe, na foto, com 20 pontos –, igualou a Lituânia nos rebotes (32-32) e a superou em assistências (9×4), roubos (10×4), tocos (2×0), lances livres (87%x65%) e desperdícios (15×18). Perdeu por quê? Porque tomou decisões erradas no fim, e os lituanos, três vezes vice-campeões mundiais, tiveram frieza para defender melhor e converter seus lances livres nos últimos minutos. Aliás, perder jogos equilibrados, como todos sabemos, é a sina da seleção brasileira em todos os níveis, base ou adulta, militar ou civil.
Pelo que se comenta, além de Brasil e Lituânia há outras quatro equipes fortes no torneio: Coreia do Sul (atual campeã mundial), Itália (assim como na Coreia, os profissionais lá já são militares de antemão), Grécia (ganhou o penúltimo Mundial) e EUA (só militares, mas com tradição e boa estrutura de basquete nas Forças Armadas).
Com ingressos gratuitos (é só retirar nas bilheterias), o público deve ter superado mil pessoas no domingo – muito mais que a maioria dos jogos do Flamengo na Arena. É aquela torcida que pode não entender muito de basquete e grita “sou brasileiro com muito orgulho com muito amor”, mas ao menos incentiva a seleção o tempo todo e cria um clima favorável para o jogo.
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